Bom para ambos
Zé Roberto fez partida discreta ontem |
O jogo começou pegado, com muitas faltas. Nos primeiros 20 minutos, o Grêmio teve maior posse de bola, mas pouco ameaçou o gol de Diego Cavalieri. Muito pela boa marcação do time de Abel Braga, que por conta dos desfalques importantes (Wellington Nem, Deco, Thiago Neves e Fred não jogaram), adotou uma postura cautelosa no início do jogo. O time gaúcho também pecou pela lentidão na troca de passes, o que facilitou a marcação do Flu. Com isso, o Grêmio ameaçou apenas numa bola parada, com Werley, e em arremates de longa distância.
A tola e merecida expulsão de Cris tornou por inverter os papeis no segundo tempo. O Fluminense passou a ter mais posse de bola e a criar mais oportunidades, com Rafael Sóbis e Rhayner (que inclusive teve um gol mal anulado, ta precisando de mais sorte esse rapaz, incrível). A mexida ruim de Luxa, colocando Kléber no lugar de Marco Antônio, também contribuiu para a mudança de panorama. Num 4-3-2, o Grêmio perdeu o meio-campo e o Fluminense ficou com dois jogadores a mais naquele setor, o que acarretou num domínio do time carioca na primeira metade do segundo.
Expulsão de Cris acabou resultando em domínio do Flu na segunda etapa |
Aos 22 minutos, Luxa consertou o erro ao colocar Adriano e tirar Barcos. O Grêmio passou a ser mais forte no meio-campo e acabou por deter o domínio dos cariocas e equilibrar o jogo. Os gaúchos inclusive passaram a ser mais perigosos no ataque e quase chegaram ao gol com o excelente Fernando (como é bom jogador, o melhor do jogo e merece a Seleção sim), numa cobrança de falta.
O Fluminense, por ter tido um homem a mais durante todo o segundo tempo e pelo gol mal anulado de Rhayner, tem mais a lamentar do que o Grêmio. Porém, não pode ser considerado um mau resultado, pelos desfalques que o time teve e pela força dos gaúchos em casa. O Grêmio, por sua vez, tem mais a comemorar, pois uma derrota ontem complicaria a sua situação no Grupo 8. Teria que vencer de qualquer forma os chilenos do Huachipato, que jogariam pelo empate.
Um último destaque além da ótima atuação de Fernando: a paixão (acredito que não seja só isso) dos gaúchos por seu estado. Antes de a bola rolar, os torcedores presentes no estádio cantaram a plenos pulmões o hino do Rio Grande do Sul, com mais entusiasmo até do que o Hino Nacional... Não que isso seja um fato inédito, mas achei válido destacar.
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