domingo, 30 de junho de 2013

Brasil e Espanha decidem Copa das Confederações no Maracanã

Grande final entre melhor seleção e maior tradição do futebol mundial

 

Logo mais, às 19h horas, Brasil e Espanha duelam pela final da Copa das Confederações, no Estádio do Maracanã. Uma partida cercada de expectativas e que pode entrar para a História. A tradição do futebol brasileiro, maior vencedor de Copas, contra a atual melhor seleção do mundo, que simplesmente conta com a base do Barcelona no seu elenco. Promessa de um grande jogo, digno do gramado em que os jogadores irão pisar.

Nas semifinais, a seleção canarinho e a fúria passaram por Uruguai e Itália, respectivamente. Tendo em conta equipe, entrosamento e fase atual, os espanhóis levam, sem dúvida, o favoritismo para essa final. A Espanha entrará em campo com grande parte dos jogadores que faturaram o bicampeonato europeu e a Copa do Mundo de 2010. Com a tradição de sua camisa e a força da torcida, o Brasil pode dificultar e muito a vida da seleção espanhola. A equipe brasileira está mais confiante após a sequência de vitórias, apesar de o desempenho ainda não agradar nem convencer.

E é justamente de uma grande exibição em campo que os escalados de Felipão precisam para bater a Espanha. O Brasil precisa fazer mais que a Itália e, sobretudo, contar com a estrela de Neymar, único craque da equipe e maior esperança brasileira. Pelo futebol apresentado até aqui, não é difícil imaginar que a Espanha deve sobrar em campo. Diante do previsível cuidado dos espanhóis com os jogadores de frente, Paulinho pode ser o elemento surpresa para os canários adentrarem a área adversária. O volante possui muita facilidade em chegar ao ataque.

A fúria tem a seu favor a categoria de dois dos melhores jogadores do mundo: Xavi e Iniesta. Os craques do Barcelona comandam o meio de campo espanhol e precisarão de atenção redobrada da marcação brasileira. Outro ponto a favor é o banco de luxo com que o treinador Vicente del Bosque conta: David Silva e Jesús Navas, do Manchester City, e Juan Mata, eleito jogador do ano do Chelsea.

Mas a Espanha precisa também de algo a mais: faro de gol. Quantas vezes não vemos o time espanhol chegar com facilidade à área do adversário e pecar nas finalizações? Ou fazer um passe ao invés de finalizar? Diante do Brasil, isso pode custar caro.

É provável que Felipão tente fazer com que a equipe pressione a saída de bola do adversário e busque abrir o placar para depois recuar em busca de contra-ataques, explorando a velocidade de Hulk e Neymar, para tentar matar o jogo. E o grupo espanhol não deve fugir de seu estilo "Tik-taka", rodando a bola, com intensa movimentação de seus jogadores, sem posição fixa, como um verdadeiro "carrossel".

A Espanha é mais time que o Brasil. Mas somente isso não deve fazer a diferença para a "roja", ainda mais se tratando de uma final. A camisa verde e amarela tem muito peso e precisa ser respeitada. Assim como o Brasil precisa se superar, a fúria necessita ultrapassar seu desempenho exercido contra a Itália. Ambas as equipes devem cuidar para que os erros sejam mínimos.

E seja qual for o resultado, duas coisas são certas: a Espanha não deixará de ser a melhor seleção do mundo e o Brasil terá que fazer mais se quiser fazer uma boa Copa do Mundo.

Epoch Times
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nada de "Mineirazzo"

Uma vitória na base da raça. Assim foi a passagem do Brasil para a grande final da Copa das Confederações. Em partida disputada no Mineirão, na tarde desta quarta (26), a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari conquistou uma suada vitória sobre o Uruguai, por 2 a 1, e agora espera a definição de Espanha x Itália, amanhã à tarde, para conhecer seu adversário na final, marcada para domingo no Maracanã.

Na partida de hoje, destaque para Paulinho, que foi decisivo. O novo e ótimo reforço do time inglês Tottenham iniciou a jogada do primeiro gol, marcado por Fred, e fez de cabeça o gol da vitória brasileira. Cada vez mais o volante se firma e conquista a confiança dos torcedores. Da parte do Uruguai, o trio de ataque formado por Cavani, Suárez e Forlán deu trabalho, mas não conseguiu fazer a diferença para a celeste.

O jogo começou truncado, com o Brasil tendo dificuldades na criação diante da ótima marcação da equipe uruguaia. Neymar, que foi o mais vigiado, sofria com a marcação individual de Arévalo e com o auxílio de Cavani na defesa. A equipe do treinador Oscar Tabarez veio no esquema 4-3-3, com os pontas Cavani e Suárez voltando até a defesa para fortalecer a marcação e acompanhar os laterais Daniel Alves e Marcelo.


Com 14 minutos, a primeira chance clara: Lugano sofreu pênalti de David Luiz. Forlán cobrou rasteiro, no canto esquerdo, mas Júlio César fez uma grande defesa, colocando para escanteio. Nos primeiros vinte minutos, porém, o panorama se manteve com o Brasil tentando encontrar brechas e o Uruguai, com sólida defesa, tentando armar contra-ataques. Até que aos 27, veio a primeira oportunidade brasileira: Hulk tabelou com Oscar, mas chutou mal, para longe do gol. Aos 30, foi a vez do Uruguai: Forlán recebeu na entrada da área e chutou com perigo à meta de Júlio César.

Aos 40 minutos, apesar de não ter sido brilhante tecnicamente, a seleção canarinho acabou “achando” o seu gol. Após excelente lançamento de Paulinho, Neymar matou a bola no peito e tocou na saída de Muslera, que rebateu a bola para o meio da área. Oportuno, Fred completou para as redes abrindo o placar. Com o terceiro gol na competição, o atacante do Fluminense vem fazendo jus à sua convocação.

Logo no início do segundo tempo, aos 2 minutos, o Uruguai chegou ao empate: depois de bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Thiago Silva, que tocou errado para Marcelo, dentro da área. Cavani aproveitou e chutou no canto direito de Júlio César. Um gol que calou o Mineirão e deu ares de dramaticidade à partida. Com isso, o Uruguai acabou crescendo e por pouco não chegou à virada: aos 20, Forlán levantou para a área, Suárez desviou ligeiramente e, por pouco, Thiago Silva, de cabeça, não faz contra.

A essa altura, Felipão já tinha trocado Hulk por Bernard. A mexida surtiu efeito, o meia do Atlético Mineiro entrou bem e deu fôlego ao ataque. Nos últimos 15 minutos, o Brasil passou a apresentar mais volume de jogo enquanto o Uruguai não baixava a guarda demonstrando raça e vontade em campo. A celeste até chegou a perigar com Cavani, que recebeu na entrada da área e bateu. A bola resvalou em Luiz Gustavo e, por pouco, não enganou Júlio César.

Quando o jogo parecia se encaminhar para uma prorrogação, eis que surge a estrela de Paulinho: após perfeita cobrança de escanteio de Neymar, o volante se deslocou bem para cabecear pro fundo das redes. Para irritação de Luis Suárez, que reclamou com Muslera por não ter ido na bola na hora do cruzamento.

O Uruguai ainda tentou arrancar forças para um empate, levando perigo nos cruzamentos para a área brasileira. Mas já era tarde. Numa partida emocionante, a classificação teve as cores verde e amarelo. E com promessa de jogão este domingo no Maracanã, caso a Espanha confirme o favoritismo diante da Itália.


FICHA TÉCNICA BRASIL 2 X 1 URUGUAI

Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Horário: 26/6/13, às 16h

Árbitro: Enrique Osses (CHI)

Assistentes: Carlos Astroza (CHI) e Sergio Roman (CHI)

Público: 57.483 presentes

Cartões amarelo: David Luiz, Luiz Gustavo, Marcelo (BRA); Cavani, A. Gonzalez (URU)

Gols: Fred, aos 41'/1ºT (1-0), Cavani, aos 3'/2ºT (1-1), e Paulinho, aos 41'/2ºT (2-1)

Equipe brasileira: Júlio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes - 27'/2ºT) e Hulk (Bernard - 18'/2ºT); Neymar (Dante - 45'/2ºT) e Fred. Técnico: Felipão.

Equipe uruguaia: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo, Álvaro González (Gargano - 37'/2ªT) e Cristian Rodriguez; Cavani, Forlán e Suárez. Técnico: Oscar Tabaréz.

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Copa das Confederações: Panorama da primeira fase

A primeira fase da Copa das Confederações se encerrou na tarde deste domingo (23) sem grandes surpresas. Em ambos os grupos, o resultado foi o esperado: Brasil e Itália avançaram no Grupo A enquanto que, no Grupo B, Espanha e Uruguai garantiram vaga nas semifinais também sem grandes dificuldades. A seleção canarinho e a fúria realizaram suas melhores campanhas, ambas com 3 vitórias em 3 jogos.

A fase inicial da competição apresentou bom nível técnico, com boas e emocionantes partidas. Destaque absoluto para Itália 4×3 Japão, o melhor jogo do torneio até agora, e também para Itália 2×4 Brasil. A Espanha foi eleita pela Fifa a melhor equipe em campo e Neymar o melhor jogador, com boas atuações e três gols em três jogos.

A participação da desconhecida seleção do Taiti também merece ser ressaltada. Não pelo fraco futebol demonstrado e pelo fato de ter sofrido 24 gols e feito apenas um em três partidas, mas pelos fatores extra-campo: a seleção da Oceania conquistou a torcida brasileira por seu carisma, humildade e espírito esportivo.

Em todos os jogos, os taitianos receberam o apoio dos brasileiros e as partidas se transformavam numa verdadeira festa. A cada troca de passes, o grito “olé” surgia das arquibancadas. Cada desarme, roubada de bola e mesmo uma simples defesa do goleiro causava a vibração da torcida. Os taitianos trouxeram muitas vezes mais alegria que os jogos da própria seleção brasileira. Histórica participação, em todos os sentidos, conferindo certo brilho à competição.

Grupo A

O grupo A era, em tese, o grupo mais equilibrado. O Japão, tido como a quarta força do grupo e que conseguiu formar uma boa seleção, prometia dar trabalho ao Brasil, Itália e México, favoritos à vaga. Porém, a equipe nipônica não confirmou no campo as expectativas e acabou decepcionando, com três derrotas em três jogos, apesar de ter feito uma grande partida diante da Itália. Apesar de ter bons expoentes como Honda e Kagawa, faltaram experiência e jogadores de boa estatura na equipe, que sofreu nas bolas paradas.

O México também decepcionou. Esperava-se muito mais da equipe de Chicharito Hernández, que também ficou devendo, apesar dos 3 gols marcados. Porém, deve-se ressaltar que a bola pouco chegava ao atacante do Manchester United, devido à falta de criatividade dos meias mexicanos. A equipe terminou na terceira colocação, com uma vitória e duas derrotas.

Brasil e Itália sobraram no grupo, principalmente a seleção de Luiz Felipe Scolari, que assegurou uma boa sequência de vitórias. A equipe teve sua melhor atuação contra a Itália, partida em que, apesar dos sustos, os brasileiros venceram e convenceram, e terminaram levando um pouco de confiança à torcida. Felipão, enfim, parece ter achado o time ideal, e Neymar conseguiu desequilibrar o openente sendo decisivo nas três partidas.

A azzurra, por sua vez, também praticou um bom futebol, muito por conta da já conhecida e inovadora estratégia da equipe, com um futebol mais ofensivo e vistoso. Méritos para o treinador Césare Prandelli. Porém, a atual geração da seleção italiana mostrou ser bem inferior às esquadras anteriores. Faltam talentos e a azul e branco ainda depende muito de Pirlo e Balotelli.

Grupo B


Já o Grupo B foi bem previsível. A partida entre Nigéria e Uruguai, na segunda rodada, foi decisiva para a definição de uma das vagas. A vitória uruguaia deixou a celeste com tudo para avançar, já que bastava golear o Taiti, tarefa não muito complicada. A Espanha, como era de se esperar, foi soberana, com 100% de aproveitamento e superioridade técnica indiscutível.

Com a ‘fúria’ passando com tranquilidade e o Taiti sendo o saco de pancadas do grupo, o Uruguai despontou como favorito para a segunda vaga, o que acabou se confirmando. A celeste, dessa vez, não tem só o peso de sua camisa a favor, também conta com uma boa equipe e um trio de atacantes de dar inveja: Forlán, Suárez e Cavani. Este ainda não marcou e não se saiu bem na primeira fase, mas merecerá a atenção da defesa brasileira nas semifinais.

A Nigéria ficou pelo caminho, mas desempenhou um papel honroso tendo realizado boas partidas contra Espanha e Uruguai, em especial contra o primeiro. No jogo de domingo, a equipe do treinador Stephen Keshi jogou, na maior parte, de igual para igual com os espanhóis, com uma postura elogiável, partindo para cima e criando grandes chances. Faltou maior precisão e calma nas conclusões. Os desfalques de Moses e Emenike, destaques da conquista da Copa Africana de Nações, pesaram.

A seleção espanhola confirmou o favoritismo e avançou com tranqüilidade. Impressiona a organização, estrutura tática e movimentação da equipe de Vicente del Bosque, sem contar os talentos individuais como Xavi e Iniesta. A escalação do atacante Soldado surpreendeu, mas não interferiu na estratégia da equipe. A escolha pelo atacante do Valencia se deve muito a estr em sua melhor fase, apesar de ser tecnicamente inferior a Villa e Fernando Torres.

Nesta quarta (26), inicia-se a fase final do torneio, com a primeira semifinal entre Brasil e Uruguai, no Mineirão, em Belo Horizonte, às 16h. Na quinta (27), é a vez de Espanha x Itália, na Arena Castelão, em Fortaleza, no mesmo horário. Promessa de dois jogaços e fortes emoções, com uma tendência de equilíbrio maior no primeiro jogo e favoritismo total da Espanha no segundo, ainda mais se a Itália não puder contar com Pirlo e Balotelli.

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Panorama das equipes da Copa das Confederações

A Copa das Confederações, que começa amanhã com Brasil e Japão em Brasília, trará uma pequena amostra de como será a Copa do Mundo no ano que vem. Competirão as seleções vencedoras de seus torneios continentais, além do país-sede e do atual campeão do mundo, Espanha. Os jogos acontecerão em seis cidades-sedes: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

O evento servirá como um teste de fogo para o Brasil e sua rede de serviços essenciais. Problemas como infraestrutura dos aeroportos, hotelaria, segurança e de transporte vêm sendo muito apontados, bem como o atraso e denúncias de irregularidades e superfaturamento das obras.

À parte os problemas estruturais e políticos, a seguir um panorama das oito seleções que participarão do torneio.

GRUPO A

BRASIL (país-sede, 22º no ranking da Fifa): A seleção canarinho, sob o comando de Felipão, vem em busca do tetra campeonato na competição – foi campeã em 1997, 2005 e 2009. A equipe, que tem Neymar como principal destaque, é ainda uma incógnita, já que Luis Felipe Scolari ainda não encontrou a escalação e a tática ideais.

Um dos fatores que poderia fazer a diferença para a seleção, que é a força da torcida brasileira, parece um pouco distante e precisará ser reconquistada. O time vem sofrendo críticas, devido principalmente ao futebol apresentado até agora.

Titulares: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho, Luiz Gustavo (Hernanes), Oscar e Hulk; Neymar e Fred. Téc.: Luis Felipe Scolari

JAPÃO (campeão da Ásia, 32º no ranking da Fifa). Os nipônicos contam com um elenco que talvez tenha sido o melhor já formado até agora. Com 14 jogadores que atuam na Europa, o Japão não vem para ser apenas um “Sparring” e sonha alto. Uma passagem para as semi-finais já poderia ser considerada uma grande façanha para a equipe do técnico italiano Alberto Zaccheroni, tendo em vista que sua chave conta com adversários mais fortes. Destaque absoluto para Shinji Kagawa, meia do Manchester United.

Titulares: Kawashima; Uchida, Komano, Yoshida e Nagatomo; Hosogai, Hasebe, Endo e Kagawa; Honda e Okazaki. Téc.: Alberto Zaccheroni.

MÉXICO (campeão da Concacaf, 17º no ranking da Fifa): A boa seleção do México promete dar trabalho aos adversários no seu grupo. A equipe do técnico Manuel de la Torre possui um forte jogo coletivo e tem em Chicharito Hernandez, atacante do Manchester United, a maior esperança para fazer bonito na competição. A “pequena ervilha” tem 21 gols em 29 jogos pela seleção e está em boa fase. Sinaliza perigo e muito trabalho à vista para Brasil, Itália e Japão.

Titulares: Ochoa; Nilo, Reyes, Rodríguez e Salcido; Torrado, Reyna, Aquino e Giovanni dos Santos; Barrera e Chicharito Hernandez. Téc.: Manuel de la Torre.

ITÁLIA (vice-campeã da Europa, 8ª no ranking da Fifa): Devido à Espanha ter vencido a Eurocopa e o último Mundial, abriu-se uma vaga para a vice-campeã europeia, a azzurra. A equipe italiana tem como ponto forte o conjunto: a base é formada, em sua maioria, por jogadores da Juventus, atual campeã italiana. O destaque, não só por seu futebol, é Balotelli. Polêmico fora de campo, o atacante do Milan é o principal alvo dos holofotes em torno da seleção.

O técnico Cesare Prandelli implementa há alguns anos uma forma de jogar diferente da habitual para a seleção, visando mais ao ataque e abdicando da tradicional retranca. Porém, assim como a seleção brasileira, a Itália está cercada de desconfiança por parte de imprensa e torcida.

Titulares: Buffon; Maggio, Bonucci, Chiellini e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Marchisio e Montolivo; El Sharaawy e Balotelli. Téc.: Cesare Prandelli.

GRUPO B

ESPANHA (atual campeã da Europa e do Mundial, 1ª no ranking da Fifa): A ‘fúria’ vem embalada pelos títulos recentes e pelos resultados nas eliminatórias. A equipe do treinador Vicente del Bosque não perde a mais de 20 partidas e está em busca do único título importante que ainda não possui, o campeonato das Confederações. A base da equipe é composta, em sua maioria, por jogadores do Barcelona e do Real Madrid, e tem os meias Xavi e Iniesta como as principais referências.

O estilo de jogo da seleção espanhola é bem parecido com o do time catalão: envolvente e com valorização da posse de bola em busca das brechas na defesa adversária.

Titulares: Casillas (Valdés); Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets (Javi Martínez), Xavi, Iniesta e David Silva; Pedro e Villa. Téc.: Vicente del Bosque.

URUGUAI (campeão da Copa América, 19º no ranking da Fifa): A celeste atualmente não passa por um bom momento. Nas eliminatórias sul-americanas, é apenas a quinta colocada, estando na repescagem caso o classificatório terminasse hoje. Apesar da situação atual, o Uruguai conta com a base do elenco que foi quarto lugar na última copa e ainda conta com a tradição de sua camisa. Luís Suarez, Edinson Cavani e Diego Forlán são as principais estrelas do time comandado por Oscar Tabarez.

Titulares: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos e Gastón Ramírez; Forlan, Cavani e Suárez. Téc.: Oscar Tabarez.

NIGÉRIA (campeã da Copa Africana de Nações, 31ª no ranking da Fifa): A Nigéria vem credenciada pelo bom futebol praticado na Copa Africana e, assim como o Brasil, também passa por um processo de reformulação. São muitos jogadores jovens que atuam no futebol africano e em pequenos e médios clubes da Europa. Nomes mais conhecidos como Martins, Odemwingie e Yakubu não fazem parte da lista do técnico Stephen Keshi.

Por opção do treinador, Moses e Emenike, jogadores fundamentais para a conquista do continente africano, não viajaram para o Brasil e certamente farão falta ao time.

Titulares: Eneyama; Ambrose, Omeruo, Benjamin e Echiejile; Mikel, Onazi e Mba; Akpala, Musa e Ideye. Téc.: Stephen Keshi.

TAITI (campeão da Oceania, 138º no ranking da Fifa): O Taiti vem como o azarão da atual edição da Copa das Confederações. Sem uma liga profissional e com a maioria de seus jogadores sendo amadores, o time da Oceania é candidato fortíssimo a saco de pancadas da competição. Destaque para Marama Vahirua, jogador que já passou pelo futebol europeu.

Titulares: Roche; Faatiarau, Ludivion e Caroine; Vero, Jonathan Tehau, Bourebare, Vahirua, Chong-Hue e Simon; Alvin Tehau. Téc.: Eddy Etaeta.

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